Isabel Viña, médica, sobre a vitamina D: "No verão, sete minutos de exposição ao sol seriam suficientes."

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Isabel Viña, médica, sobre a vitamina D: "No verão, sete minutos de exposição ao sol seriam suficientes."

Isabel Viña, médica, sobre a vitamina D: "No verão, sete minutos de exposição ao sol seriam suficientes."

A vitamina D é um dos fatores-chave para a nossa saúde, mas atingir níveis adequados nem sempre é fácil, especialmente em certas épocas do ano ou com certos estilos de vida. A médica e educadora científica Isabel Viña respondeu agora às perguntas dos seus seguidores sobre o assunto na sua conta do TikTok, deixando claro que o equilíbrio entre sol e proteção é essencial.

Viña quis esclarecer desde o início que não se trata de banho de sol descontrolado. "Não estou incentivando a gente a se expor ao sol até ficar queimado", alerta ele em seu vídeo, que gerou inúmeras reações entre os usuários das redes sociais. Ele também não recomenda abrir mão do protetor solar, que ele considera essencial para áreas como rosto, pescoço e mãos. “Essas são as áreas mais suscetíveis ao fotoenvelhecimento e, além disso, as menos propícias para a síntese de vitamina D”, explica.

O que ele propõe é aproveitar o sol de forma consciente e breve, principalmente no verão. “Cerca de 7 minutos de exposição solar nos braços e pernas seriam suficientes para sintetizar 1.000 unidades internacionais”, ressalta o médico. Essa quantidade é uma orientação geral que pode variar dependendo da estação, tipo de pele, latitude ou hora do dia, embora a mensagem principal seja que você não precisa de longas sessões de banho de sol para colher os benefícios.

Mas Viña vai um passo além e explica que não é apenas a exposição direta ao sol que importa, mas que há outros fatores que podem afetar a utilização da vitamina D. "Tudo também depende, por exemplo, se o nosso fígado é afetado pela exposição a desreguladores hormonais", explica ela. Esses compostos químicos, presentes em certos plásticos, cosméticos ou pesticidas, podem dificultar a ativação da vitamina uma vez sintetizada pela pele.

Foto: Dr. William Li (YouTube/@melrobbins)

A vitamina D3, produzida na pele após o contato com a radiação solar, deve ser transformada em sua forma ativa pelo fígado e pelos rins. É aqui que os disruptores hormonais podem interferir. “Eles parecem diminuir a ativação do fígado”, diz Viña. Esse fenômeno explicaria por que algumas pessoas, apesar de passarem tempo ao ar livre, não conseguem aumentar seus níveis de vitamina D no sangue.

Além dos desreguladores hormonais, outras variáveis ​​podem influenciar essa síntese: desde o envelhecimento da pele até o uso de certos medicamentos ou a obesidade, todos fatores que os profissionais de saúde levam em consideração na hora de avaliar uma possível deficiência.

Cada vez mais especialistas concordam que é crucial entender o papel que órgãos como o fígado desempenham nesse processo, bem como a influência do ambiente químico ao qual estamos expostos. “Muitas vezes nos expomos ao sol, mas nossos níveis de vitamina D não aumentam. Embora existam muitos fatores, este pode ser um deles”, resume o médico.

El Confidencial

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